O esclarecimento surgiu esta quarta-feira, um dia depois de fonte oficial do Chega ter garantido à Renascença que, "por motivos de agenda", o candidato não ia estar presente no debate que junta todos os partidos.
O debate da rádio arrancou com um tema que faltou à televisão: a pobreza. Para ilustrar uma situação que afeta cerca de dois milhões de portugueses, e um em cada três nas ilhas, a Renascença fez as contas ao desemprego, à desigualdade salarial e ao limiar da pobreza
Rui Rocha insiste que a solução para o financiamento da Segurança Social passa pela privatização do banco do Estado. Mariana Mortágua defende que "é um mau serviço à democracia". Já Pedro Nuno Santos insiste na diversificação das fontes de financiamento do sistema de segurança social, afirmando que não há contradição no fim das SCUT. O PAN desafia o PS a renegociar as parcerias publico privadas rodoviárias. Luís Montenegro não vê riscos para a sustentabilidade do sistema, mas aponta contradições ao Governo.
Pedro Nuno Santos juntou-se a Mariana Mortágua na valorização dos acordos escritos. Montenegro garantiu que a política de alianças se restringe a CDS, PPM e IL.
Em relação ao financiamento aos ucranianos no combate à invasão russa também houve consenso da direita à esquerda, à exceção do PCP que considera que o apoio deve ser dado ao povo ucraniano, mas não para a guerra.
O último debate entre os candidatos dos partidos com assento parlamentar aconteceu esta segunda-feira nas rádios Renascença, TSF, Antena 1 e Observador.